‘Os Sete Pecados Capitais’: A política como assunto e a tecnologia como linguagem.
O Planeta Teatro içado no meio da Arena Ópera.
O Capital reprime nossos desejos?
O que está por trás da ideia do diretor?:
– “E o que sobra de tudo isso”?
Mecanismos de exploração:
– “O Capital o tempo inteiro, nos força, nos provoca a ficar tendo desejos.”
Brecht escreveu em trânsito? No exílio?
Em busca de refúgio. De lá para cá.
O mesmo vazio que estava lá desde o começo:
– “A repressão antes religiosa passou a ser repressão das forças produtivas. Onde a moral é menos importante que a produção”.
A mais valia. A fome para falar da gula.
Políticas e os jeitos de olhar para o mundo.
Atrizes e solistas nesse movimento ambiental em ato único.
Gilda bailarina nos degraus ainda desnudos:
– “As engrenagens de desejos e de repressão de desejos”.
As sete pragas e o alfabeto grego.
Música em alta. Potente.
Mutações. Caixas torácicas.
Regências. Segredos. Tigresas.
OS SETE PECADOS CAPITAIS
De KURT WEILL
Libreto de BERTOLT BRECHT
Ira Levin, direção musical
Alexandre Dal Farra, direção cênica
Solistas Denise de Freitas, Gilda Nomacce, Anderson Barbosa, Paulo Mandarino,
Daniel Umbelino, Rafael Siano,
Claudio Cruz, violino
Fernando Passetti, cenários
Wagner Antônio, iluminação
Yghor Boy, direção de videoprojeção
João Marcos de Almeida e Renato Paiutto, figurinos
Giuliano Saade, direção audiovisual
ORQUESTRA DO THEATRO SÃO PEDRO