‘Sonhos para Vestir’: Vivências e poesias grudadas na pele

Lenise Pinheiro

Sara Antunes entre silêncios e saudades.

Frenesi das teclas. Muitos olhares:

– “Uma boca, um nariz”.

Baldes. Receptáculos das lágrimas:

– “Choram por olhos que não estão mais aqui”.

No espelho, reflexos, vozes e mares:

– “Você quer um chá”?

Quedas verticais:

– “O que que eu fiz”?

Tempos esgarçados entre dois pontos.

Opiniões. Dias e noites.

Recomeços. A água ensina a nadar.

Mãos em concha. Vãos dos dedos.

Pontos desfeitos do bordado.

Locação Penélope:

– “Hipóteses radiantes da vida”.

A paixão. A dança. O lago. O pai.

Ofélia. Entre a semente e a chuva:

– “Cada um dá o destino que deseja às palavras”.

Planos fechados. Manuscritos íntimos.

O que escrever na barriga de uma grávida?

– “A palavra vai guardar o que você pode esquecer que sonhou”.

Letras soltas. O alfabeto inteiro. Sílabas e notas musicais.

Vera, Sara e Analú. Filhas do Universo:

– “A mãe é o ar que vive no canto do olho”.

Cacilda!

 

Sonhos para Vestir

Texto e Atuação: Sara Antunes.

Direção: Vera Holtz.

Cenário-Instalação: Analu Prestes.

Música: Daniel Valentini.

Iluminação: Paulo Cesar Medeiros.

Figurino: Kabila Aruanda.

Preparação: Mary Kunha.

Concepção Audiovisual: Sara Antunes.

Participação especial: Antônio Bueno de Oliveira e Benjamim Antunes de Oliveira. Direção de Fotografia: Henrique Landulfo.

Montagem: Henrique Landulfo e Sara Antunes

Mixagem de Som: Gabriel Martini e Marcelo Bueno.

Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli.

Produção: Corpo Rastreado.

Classificação etária: Livre.

Duração: 40 minutos.

Espetáculo digital Sonhos Para Vestir

Temporada on-line até 7 de novembro

Sábados e domingos 20h.

Ingressos: Pague quanto puder

Ingressos e acesso à transmissão: Sympla.com.br