Tempos e mudanças de lugar.

Sensação de movimento.

A barriga geme:

– “Do jeito que você ouve”.

Barcos atravessam a correnteza:

– “Tábuas e mais tábuas”.

Efeito da destruição.

Quem matou? Foi golpe?

Recortes de paisagens, corpos e riquezas.

Blocos de veias sanguinárias.

Cidades fundadas pela corte.

Armas do capitão:

– “Foi você que atirou”?

Peguntas sem respostas:

– “Grades da fortaleza para combater invasores que nunca vieram”?

(Des) medidas das trilhas:

– “Nem o sol alcança a gente”.

Silêncios nebulosos:

– “Água jogada fora”.

Frestas entre os tijolos de Macapá:

– “Paredes pintadas de branco”.

Argumento vigiar e punir.

Sonhos repetidos. Verdes. Fungos:

– “Eu estou sentindo a umidade. Aqui é o mundo”.

Cores complementares.

Teatro visor de cristal líquido:

– “Você quer sair”?

Não. Eu quero ficar.

Lugar da Chuva

Dramaturgia: Ave Terrena

Direção e Produção: Otávio Oscar

Atores: Raphael Brito e Wellington Dias

Direção de Arte: Daniele Desierrê

Videoartista: Luciana Ramin

Assistente de Produção e produção de set: Luanah Cruz

Preparação de atores: Cibele Mateus, Christiane Mesquita e Val Ribeiro

Cenotecnia: Gabriel Urasaki

Operação de luz: Dara Duarte

Operação de som e vídeo: Jess Montenegro

Webdesigner: Afonso Costa

Gerenciamento de Redes Sociais: Mauricio Schneider e Flávia Teixeira

Assessoria de imprensa: Diogo Locci

Produção Audiovisual: Assum Filmes

Direção de filmagem: Jorge Yuri

Apoio: Secretaria Municipal de Cultura

Realização: Agrupamento Cynétiko (SP) e Frêmito Teatro (AP)

Duração 70 minutos

Classificação Livre

Dias 3, 4 e 5 de setembro.

Sexta e sábado, às 21h; e domingo, às 19h

Transmissão on line pela página do Facebook Teatro Artur Azevedo e pelo canal de Youtube do Frêmito Teatro