Coletivo Ópera Urbe na arena tribuna digital
Números não dão conta de tanta tristeza. Protestos:
– “A peste tomou o poder”.
A Ópera Urbe. Ressurge.
“No salto, no blush e no rouge – rouge. Ousada bailarina que na ponta do pé, desde menina inventa passos para andar entre pedras”.
Liberdade. Banquete antropofágico digital.
Analógico…Andrógino.
As balas de borracha nos olhos dos fotógrafos.
Disparos contra a sociedade. Tiros em Sergio Silva.
– “A repressão encontra a pele indefesa”.
Blindados em desfile:
– A cegueira é para sempre”.
Manifestações:
– “Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí quando se faz silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia”.
Música e poesia não viram mais manhãs, tarde e noites. Agora é tudo noite branca. Leitosa. Opaca. Nada termina:
– “A violência que tapa a visão pode ancorar a razão”.
Interlúdio para espantar a ziquizira.
Para além da visão e do olhar:
– “Alfazema”!
Fardos de indignação da mulher negra.
Tributo à Marielle Franco
ÓPERA URBE POLÍTICA CÍNICA – Experimento visual sonoro musical
Dia 21 de agosto/2021 às 20h
Dramaturgia e músicas originais de Carlos Zimbher
Direção cênica de Rogério Tarifa
Criação audiovisual de Flávio Barollo
Depoimento e participação especial de Sérgio Silva
Poemas de Karen Menatti
Elenco:
André Cézar Mendes como Sátiro Silena
Darília Lilbé como Carol
Eduardo Mossri como José
Flavio Barollo como Juan
Karen Menatti como Catherine
Leona Jhovs como Mari
Rogério Tarifa nas rubricas
Músicos:
Felipe Chacon
Glauber Bento
Luca Frazão
Rodrigo Zanettini
Vinícius Chagas
Zimbher
Direção Musical – Zimbher e Rodrigo Zanettini
Arranjos e Produção Musical – Rodrigo Zanettini