Nas plataformas de exibição, o formato digital se faz valer do poder da presença do artista.

Cenas editadas, entre cortes, desfoques e traços com giz nas paredes. Dados de memória.

Lampejos de lembranças. O Ano Novo se anuncia.

Faltam quinze minutos para a virada do milênio. Silêncios.

Constatações acerca da vida e da morte:

– “As pessoas fogem das tragédias, mas aumentam o volume da televisão, quando elas são noticiadas”.

Os escândalos na política também elevam os decibéis nos aparelhos ligados. Noticiosos das tragédias dos dias de agora. Crimes de corrupção. Nada cola. Pedaladas.

Bicicleta de papel, no dizer do autor.

Atores caminham em direção ao ano de 2001.

Deixam 2021 por alguns instantes. Todos decisivos.

Alternam naufrágios, euforia e discussão.

Pela janela o mundo ainda está intacto.

No espaço exíguo da cena digital, imobilidades e questionamentos:

– “Ser recluso não significa ser anti social”.

Muitos remorsos. Natais de luz:

– “Tudo vai ser melhor”.

Desafios da cena on-line.

Contagem regressiva:

– “A luta está só começando”.

Feliz 2022.

A Bicicleta de Papel

Texto: Luccas Papp.

Direção: Ricardo Grasson.

Atores: Leonardo Miggiorin e Luccas Papp.

Participação especial em off: Elias Andreato, Ando Camargo, Rita Batata e Lívia Marques.

Cenografia: Luccas Papp e Ricardo Grasson.

Cenotécnico: Rafael Boese.

Figurinos: Cássio Scapin.

Desenho de luz e operação: Gabriele Souza.

Trilha sonora: Catarina Kobayashi.

Operação de som: Tomé Souza.

Produção Executiva e Assistência de direção: Heitor Garcia. Assistência de produção: Lívia Marques.

Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes.

Realização: LPB Produções e Nosso Cultural.

Gestão e Produção: Amigos da Arte

Temporada: De 27 de junho a 1º de agosto.

Sábados e domingos às às 19h.

Ingresso: R$ 40,00 (inteira) – R$ 20,00 (meia entrada).

On-Line Sympla

Gênero: Drama.

Duração: 60 minutos.

Classificação indicativa: 10 anos.