A cidade em carne viva.

Abriga e nega acessos. Desestabiliza.

Falas dos Carnavais silenciados.

Desfiles pelo centro e pelos bairros.

Travessias por vastos territórios:

– “Não se fossilizam em conceitos. Seguem entre espantos e danças”.

A guerra tem mira certa e chão antigo. Vaticina a atriz:

– “Que corpo pode? E que corpo se fode”?

Sete portais atravessados. Largo do Arouche, Santa Efigênia, Estação da Luz, Cracolândia, Favela do Moinho, Higienópolis e Minhocão.

Territórios. Fronteiras. Desigualdades.

Corpos são armas de batalha. Não se entregam não:

– “Seu corpo é alvo, por simplesmente existir. Não tem alternativa. Você se junta aos seus e vai para a linha de frente da guerra ou então é esmagado por uma gente estreita”.

A guerra é um canto antigo.

Dança cerceada e voz abafada.

Raízes e pisos arrancados.

A saúde vilipendiada.

No limite do nada se ouve:

– “Anjos, anjos, anjos”.

A côr vermelha na parede, nos olhos, na ponta do nariz.

Apagamentos versus vigilância genômica.

A côr azul. Regulamentos de vôo violados por todos que colaboram pela manutenção da trunculência em vigor.

GUERRA – uma travessia virtual

Dramaturgia – Victor Nóvoa e Próxima Companhia

Direção – Edgar Castro.

Elenco – Caio Marinho, Caio Franzolin, Gabriel Küster, Paula Praia, Juliana Oliveira, Rebeka Teixeira e Lígia Campos.

Direção Musical – Laruama Alves.

Direção de Arte e Roteiro de Edição – Julio Dojscar.

Iluminação – Matheus Macedo

Figurinos – Magê Blanques.

Produção – Catarina Milani.

Assistente de produção – Lucas França.

Edição – Bruna Fortes e Leonam Nagel.

Mixagem – Leandro Goulart.

Técnico de Transmissão – Leonam Nagel.

Mídias Sociais – Renata Torralba.

Mediação: Danielle Klintowitz; Rodrigo Faria G Lacovini; Graciela Medina; Lara Cavalcante/Instituto Pólis

Site https://www.aproximacompanhia.com.br/

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Temporada de 16 de junho a 31 de julho.

Quartas, Sextas e Sábados, às 20 horas.

Duração – 70 minutos.

Classificação Indicativa – 12 anos