Em tempos da mais terrível pandemia.

Fogueiras nas Terras. Na Índia

Pantanal, Amazônia e Povos indígenas:

– “Tá russo”, diz Celso Frateschi.

A arte de Sylvia Moreira…Autos de fé.

Fragrâncias de louro e limão.

Milagres! Fragmentos dramáticos.

O palco das doenças e da moral abalada.

Meio tom sépia, vela acesa na mão. Ameaça:

– “Como pode um rebelde ser feliz?”

Calar, cercear, inquirir, tirar, apontar, praguejar, condenar, pilhar, atentar, sofrer, executar, pensar, ligar, concluir, desligar, vaticinar; privar.

Claquete onde se lê:

– “Câmera pelo. Câmera pele. Câmera olho.

‘O Grande Inquisidor’. Imagem. Ação.

Engolir, rejeitar, pavonear, proclamar:

– “Séculos de rebeldia intelectual”.

Pecadores, cientistas e antropólogos.

– “A quem devemos idolatrar?”

Alguém que uniria a todos num único formigueiro.

Torres de sofrimento.

A marca das três listras.

As três tentações. Os três poderes.

Óbulos do poderoso espírito. Ofertas:

– “Aceitas o pão…Perdes o circo”!

Cala-te! Não digas nada:

– “Tortura nunca mais”!

O Grande Inquisidor

Texto Fiódor Dostoiévski

Adaptação e Atuação Celso Frateschi

Direção Kiko Martins

Concepção Celso Frateschi, Elisa Gomes, Hugo Kovenski, Kiko Martins e Sylvia Moreira/Equipe do Ágora Teatro Virtual

Cenário e Figurino Sylvia Moreira

Iluminação Hugo Kovenski

Câmera Alexandre Kok

Programação Visual (designer gráfico) Victor Nosek

Edição de Som Sóleo

Realização Ágora Teatro

Sextas e Sábados 21h

Ingressos pelo Sympla

https://www.sympla.com.br/produtor/agorateatro