Musa prá lá de concreta Bete Coelho apresenta a Medeia de tod(e)s nós

Lenise Pinheiro

Artistas conclamam protestos no teatro filme da Cia BR 116. Com Medeia, texto de Consuelo de Castro, evocam o coro do teatro grego virtual.

Neologismos incutidos nos arranjos musicais, diálogos melódicos e de horror. Gritos e sussurros, vindos das paredes do cenário, das projeções de luz e sombras. Do peito dos atores.

Mistérios do mago Gabriel Fernandes que metaforicamente esparge o leite da mulher amada nos olhos do público. E tira da cartola poesia impressa em preto e branco.

Tempos de distanciamento social.

Rastros em direções opostas.

Ouve-se o coro de Medeias:

– “Ai de mim”.

O poder de persuasão da arte fica em nós durante o passar dos dias e se transforma em genuína inspiração.

Falas de textos vocacionados à denúncia abrem a temporada.

Canal da BR116 no YouTube

De quarta a domingo às 20h

Até 12 de março
Classificação Etária 18 anos