Musa prá lá de concreta Bete Coelho apresenta a Medeia de tod(e)s nós
Artistas conclamam protestos no teatro filme da Cia BR 116. Com Medeia, texto de Consuelo de Castro, evocam o coro do teatro grego virtual.
Neologismos incutidos nos arranjos musicais, diálogos melódicos e de horror. Gritos e sussurros, vindos das paredes do cenário, das projeções de luz e sombras. Do peito dos atores.
Mistérios do mago Gabriel Fernandes que metaforicamente esparge o leite da mulher amada nos olhos do público. E tira da cartola poesia impressa em preto e branco.
Tempos de distanciamento social.
Rastros em direções opostas.
Ouve-se o coro de Medeias:
– “Ai de mim”.
O poder de persuasão da arte fica em nós durante o passar dos dias e se transforma em genuína inspiração.
Falas de textos vocacionados à denúncia abrem a temporada.
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De quarta a domingo às 20h
Até 12 de março
Classificação Etária 18 anos