Violência contra a mulher atinge índices inaceitáveis. Peças virtuais seguem enfocando o tema

Lenise Pinheiro

Mulheres agredidas surgem em espetáculos vertidos ao plasma.

Chamam a atenção para as (In) Justiças na vida real.

Julgamentos. Execuções. Feminicídios.

Na véspera do Natal 2020, a notícia do assassinato.

Viviane morre esfaqueada pelo ex-marido.

Diante das três filhas, o horror.

A taxa de feminicídio no Brasil é a quinta maior do mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde. Em cinco anos aumentou 17%. O assassinato de mulheres. Registros em números e covardias.

Pastores e padres pregam a submissão das mulheres.

O desdém pela lei Maria da Penha, é arma do juiz de direito.

Esportistas envolvidos em estupros coletivos seguem em liberdade.

Mortes brutais em peça de Shakespeare.

Motivação legítima defesa da honra.

Othellos por ciúme sufocam Desdêmonas.

Escorre sangue da fala do político negacionista.

Inscrições nas paredes clamam por justiça.

O perigo não passa. Talvez, quem sabe um dia.