Anima Mundo

Lenise Pinheiro

Estamos às voltas com a segunda onda de contágio do novo corona vírus na pandemia que impõe normas de distanciamento social. Medidas restritivas ao trabalho de tantos profissionais.

Eventos culturais em lenta retomada, plateias ornamentadas por vasos de samambaias, numa recente apresentação numa sala de espetáculos, chamam a atenção. Plantas tomam o lugar do público, que em meio à pandemia, temporariamente se recolhe. Sementes brotam nos jardins formados em nove meses de confinamento. A terra revolvida propicia novos plantios. Nem sempre temos muito tempo para realizar trabalhos importantes. Luz. Câmera. Ação.

Prêmios para o Babenco e para a Bárbara Paz. Festa do Oscar dourado e quem sabe…brasileiro.

Os pleitos eleitorais evocam novos posicionamentos, o caminho é longo. Acolhimento e gentileza em pauta. A desigualdade denunciada pela disseminação da COVID 19. Roteiros e narrativas para todas as cores e origens. Como nas peças de teatro. Nas lives dos artistas.

Desde 2016 que raios de sol se esgueiram entre golpes, menções aos torturadores do regime militar, falas sibiladas e muitas mentiras. Assistimos à eleição do mais despreparado candidato à presidência do Brasil e só agora, depois da destituição de Donald Trump nos EUA, vemos frestas de luminosidade frente ao desmanche iminente do castelo de areia erguido no planalto central.

Contratos de locação, normalmente firmados com 30 meses de duração, são renovados de acordo com os interesses de ambas as partes.

Na torcida que a métrica se aplique ao inquilino indesejável que habita o Palácio da Alvorada, se apresenta com data de validade vencida em endereço ocupado pelas desonras do atual mandatário.

Frente à iminente conclusão dos estudos e dos testes da ciência, seremos imunizados contra os vírus e as ameaças à democracia.