LGBTQIA+ teatro

Lenise Pinheiro

Em procedimentos de identificação, na maioria das vezes, existem dois campos para preenchimento. O feminino e o masculino. Faltam menções às pessoas não cisgênero, identidades decodificadas no amor, próprio. Agêneros, não binários, travestis e artistas trans nas instalações mundo afora. Visões e horizontes abertos ao enxergar mais que dois gêneros. Banheiros em hotéis, casas de shows, aeroportos sem discriminação. Já é tempo.

Medeias perdidas na Rua Augusta mudam de nome . E no processo de transição, militância e adaptações da alma. Equilíbrio para conviver em sociedade.

Vírus de novas naturezas. Em 2020, o HIV completa 40 anos. Décadas de desinformação e preconceito, postas à prova dos nove.

Os palcos acompanham as evoluções, agora adaptados às transmissões on line, passam a adotar medidas e práticas cada vez menos heteronormativas, sopros de novas alternativas às regras binárias ainda vigentes. Simbolicamente os solfejados círculos graficamente acoplados às flechas para os homens e às cruzes para as mulheres, agora surja acompanhado de um terceiro círculo que alinhado a um sugestivo rabicho, o terceiro campo. Configurando estrutura semelhante ao interior de uma mitocrôndria. Ciência e Biologia para evocar alto grau de energia em torno da sigla LGBTQIA+

Indivíduos ligados pela força da representatividade.

A marra de tanta gente. Aqui em fotos de teatro.