Sorriso
Em tempos de outrora, um anúncio publicitário dava conta do creme dental com escudo invisível. Que blindava sorrisos, contra germes e bactérias. A marca, se voltasse ao mercado, estaria muito atual., em sua abordagem. Talvez atrelasse às campanhas promocionais, máscaras, aventais e acessórios de proteção que compõem o figurino dos novos tempos. Quantos sorrisos, agora envoltos em protocolos e aparatos, resistem aos tempos de agora? :
– “Muitos”. Responde a atriz Debora Duboc, restabelecida da Covid-19.
Aqui, no papel de uma produtora de eventos, em ensaio fotográfico de “O Dia mais feliz da minha vida, em 2001. Do título sugestivo, do texto de Dionísio Neto, fica o gancho e a decorrente pergunta. Qual o dia mais feliz da sua vida pós covid?:
– “Foi quando numa manhã, realizamos a primeira conquista! Eu consegui subir a escada aqui de casa. De quebra, meu filho Otto ao piano, me inspirou a cantar a plenos pulmões”. Disse que cumpriu todo o isolamento, mas…numa ida à praia recebeu inesperada visita, e se infectou por educação. Atualiza seu depoimento ao sugerir:
– “Cuidem-se”.
O uso de máscaras pode induzir produção de anticorpos contra Covid-19.
Joca Andreazza e Paulo Marcello, já sabiam disso antes mesmo da pandemia. “Anatomia Frozen”, em 2009, antecipava os dias onde flúor e cálcio não são suficientes.
E por falar em protagonismo, semana passada em evento em Sorriso ao norte do Mato Grasso, o senhor “negacionismo”, voltou a minimizar a Covid – 19 e parabenizou os que negligenciaram o distanciamento social:
– “Vocês não pararam durante a pandemia, não entraram na conversinha mole de ficar em casa. Isso é para os fracos”.
Hoje, em aparição na ONU, mentiu entre repetições e sorrisos. Situação exasperante até para os fortes.
E, para aqueles que adotam ditongos ao final das frases:
– “Ranger os dentes, aí”.