Dilemas
Data cívica com faixa presidencial e brindes em taças de populismo. Nem o bico de jaca e nem a alfaiataria de primeira, dão conta da cafonice do executivo.
A fala entre tropeços, ao titubear diz horrores, despreza escolhas que não as suas. Altera fatos, desdenha a lógica e nega direitos. O autoritarismo vigente desconhece os vínculos com a ética e ao desferir golpes no sistema Saúde, Educação e Cultura, desestabiliza a política e a democracia.
Para comemorar o sete de setembro, vemos nossa representatividade sequestrada, na esfera política do “roto falando do rasgado”, mais um feriado para passar a boiada. Ardem em chamas as chapadas verde amarelo. Índices alarmantes, registros dos desmatamentos via satélite. Discursos ditatoriais nessa pátria armada, em estado de emergência, expõem a nevralgia dos tempos de pandemia.
Corpos em sacrifício, às margens do Ipiranga.
Imagens reforçam as narrativas. Registros da malandragem no Rio Jordão. Louvor e ganância nas vestes de batismo, sudários da moda dos tempos de cólera. Tempos de vírus.
Planos coniventes com o marasmo das aviltantes aulas do passado. Organização Social e Política Brasileira, sigla da morfologia perversa.
OSPB = CPMF.
O vilipêndio nas artes e os cortes nos orçamentos da Cultura, recorrências para lembrar que “o que não mata fortalece”?.
O Brazil com z das paradas comemorativas, das práticas ilícitas, dos medicamentos sem eficácia. Não está tudo oquei!
Falta empatia. E liberdade.