Cor, flor, fruta e fantasia

Lenise Pinheiro

Muitos dias em distanciamento social e os operários da cultura, seguem fomentando arte. Em inúmeras lives, manifestam suas crenças e despejam na tela, doses colossais de amor ao ofício.

O trabalho, evidencia a força das equipes. Criadores em isolamento físico. Conexões web adentro, divertem ao provocar.

Dada a dificuldade na movimentação imposta pela pandemia, vetores entre direção e sentido, convergem olhares e sensações. E, em compasso andante (moderado), o distanciamento social se impõe no teatro.

A Lei Aldir Blanc e a produção do antí vírus. Movimentos circulares ainda em inconclusos. Para aflição de tantos.

Frente a escalada dos “cloraquiners”, me pergunto onde esse manancial vai desaguar? Na terceira margem do rio…teclados apontados contra o desrespeito.

Jogos de adivinhação, agora distantes da ludicidade. A ponte entre o Executivo e a Cultura, circundada de barreiras restritivas. A movimentação chama atenção para “Novas diretrizes para tempos de paz”, como diz Ariela Goldmann e Bosco Brasil, em montagem teatral dos tempos do Brasil com “S”.

No Teatro, tudo pode. Bacantes, flores e frutas se esparramam pelo chão. Cacilda!

Das coxias, a vibração e os impulsos das cenas. Magnetizados por sensores, de carne e osso…ATORES!