Fiquei com essa a imagem do punho em riste, fósforo aceso. Campanha macabra, tempos idem. A chama votiva, fetiche nos palcos, na imagem que aterroriza. Nas ameaças cotidianas as quais estamos submetidos, as florestas queimam. Transformando em cinzas e fumaça fundos de preservação, ciência e causas humanitárias. Cancelamentos no mercado exterior.

A especulação saqueando biomas e direitos dos índios, dos desvalidos.

Na natureza, ataques frequentes. O reflorestamento das áreas desmatadas sugere novas práticas de preservação do meio ambiente.

(Re) Existir para o tempo dos dias e das horas de mais alegria.

Os profissionais da Cultura se organizam em lives.

A movimentação dos artistas se equilibra em cenários minimalistas, domicílios adaptados e socos no estômago.

Expostos às vulnerabilidades, seguem se apresentando. Firmam pactos.

Motivam plateias virtuais, que embora distanciadas, aglutinam intensidade e firmeza.

A temperatura medida à distância, deixará de ser metáfora nas novas salas de apresentação?

Muito se especula sobre as novas acomodações, as novas plateias em diferente distribuição.

Será proibido tossir e espirrar?

E no palco, não pode mais beijar?

Dançando na Chuva

Versão de Mariana Elisabetsky e Victor Muhlethaler

Direção de Fred Hanson

Atores Jarbas Homem de Mello, Bruna Guerin e Reiner Tenente

Teatro Santander – SP
2017

O Duelo

Direção Georgette Fadel

Atores Camila Pitanga e Aury Porto

Centro Cultural São Paulo – SP

2015

John e Joe

Direção Eid Ribeiro

Teatro Novelas Curitibanas

2010

Bacantes

Direção Zé Celso Martinez Corrêa

Teatro Sesc Pompéia – SP

2016