Economia Criativa

Lenise Pinheiro

Muito se fala das desigualdades e índices asfixiados, durante a pandemia. Temos pela frente recessões e desmandos em todas as áreas. Utilização de fundos e promulgações de leis, em prol da Cultura, viram caso de saúde pública. Lembrar que o setor é destaque, do ponto de vista econômico, cadeira produtiva que gera renda. Com arrecadação responsável por 2,64% do pib federal por ano, o cabedal da força de trabalho produzido pelos profissionais de Cultura, é expressivo. Lembrando que a Constituição, determina políticas culturais.

Não se pode descuidar do combate ao novo corona vírus. Mas autoridades precisam voltar seus olhos para a desorganização institucional, na área da Cultura, que consequentemente leva ao abandono. Secretarias e incentivos suspensos, paralisados pelo Executivo, que ao rechaçar a classe artística, acumula perdas vertiginosas na diversidade cultural, desde a extinção do ministério.

Casos de extrema carestia envolvendo artistas e técnicos da classe artística. Causas humanitárias , prioridade do momento. Os artistas estão em distanciamento social, onde apenas menções em discursos dos políticos, não enchem barriga. Nas artes, inspiração e fé cênica, são a tônica do momento. Apresentações pela web, dão conta da devassidão. Existe mais de R$ 800 milhões no Fundo Nacional de Cultura e mais de R$2 bilhões no Fundo Setorial do Audiovisual. A cadeia produtiva precisa ser contemplada.

Fonte: Sistema FIRJAN