Tudo a fazer, Cacilda!

Lenise Pinheiro

Hoje, dia do trabalho, recorro aos arquivos para celebrar data que relaciono diretamente aos oficiantes das artes, da medicina e da ciência.

Artífices clamando por:

– “Saúde, Sustento e Poesia”!

Diálogos postergados para depois dos tempos de pandemia.

Aspirações e ideias luminosas em forma de prece, nesse abrigo cercado de lives.

Cosmovisões dos teatros, por ora esvaziados.

Alguns arriscam premunições e retomadas.

O devir, o acúmulo, os paradigmas e a correria das agendas lotadas, me fazem parafrasear Ailton Krenak:

– “Eu não desisti da humanidade, só gostaria de saber se existe humanidade”?

A força dos profissionais da cultura, que ao se recolherem, emulam um mundo sem o despreparo daquele que responde:

– “E daí”?