Inspirada no teatro que documento, vejo poesia e trabalhos, ordenados como na matemática. Pares de criação, que viabilizam projetos.

A somatória das forças à quatro mãos, impõe ritmo e dinamismo às produções.

Tantas duplas capturam as atenções. Muitas se formam outras…se vão. Dia desses, no esporte, o técnico refutou o tal do mito.

Na televisão dos anos 70, Flávio Migliaccio e Paulo José, Shazan e Xerife. Duo em preto e branco, coloridos pela a imaginação, dessa filha única. Que falava sozinha em frente a tela da tv, onde Batmans e Robins deram origem a tantas duplas explosivas, múltiplas e em transição:

– Atrizes e atores …”por todos os lados, em tudo que vejo”.

Cumplicidade entre personagens inunda de afeto, a audiência.

Elias e Levi de Aldeotas. Amalgamam Caco Ciocler e Gero Camilo em um só amor.

Parcerias e casais que somam carinho e inquietação. Tomo por exemplo Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello. Celso Frateschi e Sylvia Moreira. Iris Fatima Cavalcanti e eu. Espelham os talentos de Rosana Stavis e Marcos Damaceno. Bete Coelho e Daniela Thomas. Tais Araújo e Lásaro Ramos. Zé Celso e Marcelo Drummond.

Sócios enchem o olhar dessa fotógrafa. Domingos Varella e João Carvalho montam e desmontam sonhos e exposições. Bel Garcia e Gustavo Gasparani aqui, melodramáticos.

Testemunhei o encontro do Amigo da Onça e do Mickey Mouse. Chiquinho Brando e João Alfredo Damiano. Luz mais, luz.

Ilana Kaplan e Patricia Gasspar formam duplas que vão das molduras ovais às atuais. Mães e filhas. Claras e Bias. Pilares da ponte entre a confiança e o Planeta Teatro.

Elcio Nogueira Seixas e Renato Borghi … fincados nesse festival de estrelas.

Algumas duplas se expandem, criam filhos, companhias ou raízes nesse mundo afora. Estão, aqui representadas por outros pares. Nesse ensaio, para reverenciar minha dupla favorita.

A fé e a esperança.