Veja texto e fotos de ‘Bigodes em Cena’

Lenise Pinheiro

Quem nunca ouviu?

– “Com mulher de bigode, nem o diabo pode”. Ou:

– “Aos caxinxas? Bigodes”.

Situado entre a respiração e a fala, comum de dois, compõe com o olhar. Expressões reafirmadas na fotografia.

    

Tempos de agora que mostram bigodes temáticos, inúmeros formatos.

No teatro, desse ensaio, aparecem associados à bandalheira, aos sindicatos e ao Chico Buarque.

No quesito personalidade, assumem o protagonismo.

Mal falados.

Benditos.

Postiços.

Monstruosos:

– Tá tudo pequenininho aí”?

Reacionários.

Loirxs, Morenxs e Pintadxs.

Sindicalizados.

Chaplinianos.

Frequentemente associados a malandragem.

Referência na rua, nome de bar.

O mundo ideal onde todos são bigodudos e feministas.

Do bisavô Emygdio, essa foto bigode.

Sorte ter a Frida Kahlo e o Alberto Santos Dumont como preferência.

Aqui Luciana Vendramini e Walderez de Barros. Sobrancelhas grossas.

Assunto para outro dia.