Estive por algumas vezes com a Hebe Camargo.

No Museu da Imagem e do Som, aqui em SP, por ocasião do lançamento de sua biografia., depois na TV Alterosa em BH, no camarim dela e outras vezes em seu auditório, onde acompanhava minha mãe. A temporada de Hebe Musical dirigido por Miguel Falabella, vem lotando plateias. Fotografei uma das apresentações no Teatro Procópio Ferreira. Retrocesso em tempo e espaço. Mais parecia um novo encontro com Hebe. Agora na pele de Débora Reis.

Atrizes e atores, emprestam corpo, rosto e voz a inúmeros personagens. E múltiplas solicitações. São desafiados por testes e audições. O trabalho de representar exige preparo físico e intelectual. O fascínio que exercem, a magia e a iluminação dos palcos ficam em segundo plano, frente aos obstáculos enfrentados pelos magos da minha profissão.

Em 1994 tive o privilégio de trabalhar ao lado dos diretores Jorge Fernando e Nelson Fonseca, em Hair.

A atriz que hoje sobe ao palco para representar a diva da Televisão brasileira, nesse período ostentava bochechas joviais e cabelos compridos. O alcance de diferentes timbres e modulações vocais, já impregnados na jovem atriz, se desenvolveram até o protagonismo de agora.

Débora Reis é Hebe. Nessa revista, à la française, segundo o diretor.

– “Vem ver o sol brilhar em cada amanhecer e o luar sorrir. O mundo é melhor quando se rí. A vida é para se aplaudir. Vem desejar a estrela que está no ar. A vida pode ser um musical”.

Esquetes, maridos e amigas do peito.

Vida de artista. De Taubaté a Paris.

Hebe cantora e atriz.

Teatro Procópio Ferreira – SP

Quintas e Sextas 21h | Sábados 17h e 21h | Domingos 18h