“Antígona”, direção de Moacir Chaves, no Ágora Teatro

Lenise Pinheiro

A tragédia grega nos dias de hoje.

Infâmias, chefes de estado perdidos e chegamos a isso.

Vultos, reflexos e afrontas pela sala.

Projeto que abriga novos ares. E muitos formatos.

Paschoal cita Bibi Ferreira.

– “O que que há”?

Naruna Costa, vai de Sófocles.

– “Nossos irmãos, morreram numa guerra estúpida e como em toda guerra, renasce e revigora a estupidez”.

Assembleia teatral. O povo de Tebas esta aqui, no Teatro Ágora. Onde arquitetura vira poesia.

– “A esperança, que a tantos faz sofrer, se para muitos é um bem, para outros um engano de desejos vãos”.

Atores detalhistas, criadores idem.

– “O que tinha que acontecer, aconteceu”.

O protagonismo da plateia, que faz boca a boca, escolhe. Nesse mesmo endereço, desde os anos 80. Agora Ágora.

Público semeado pelo ator Marco Ricca.

Colhido pelo Celso Frateschi e acolhido por Sylvia Moreira.

Muitos aplausos.

Ágora Teatro – SP

Quintas, Sextas e Sábados 21h. Domingos 19h

Autor Sófocles

Versão Celso Frateschi

Direção Moacir Chaves

Atores  Celso Frateschi, Naruna Costa e Paschoal da Conceição

Cenários e Figurinos Sylvia Moreira

Iluminação Aurélio de Simoni

Trilha Sonora Daniel Maia

Produção Executiva Maria Eugênia Guimarães

Realização Ágora Teatro