Trabalhos pelos jardins do diretor.

Garimpos retomados.

Tradições escorrendo das gavetas do teatro.

Conto longo. Novela dela.

Tangentes de uma mulher sem nome.

Personagem sem passado nem futuro.

Anos casada entre a casa branca e o anonimato.

Cenas adaptadas entre filhos e tédio.

Refúgio num quarto de hotel.;

-“Aquele quarto passou a ser mais seu do que a casa que vivia. E…o que ela fazia no quarto? Nada, absolutamente nada”.

Um quarto sem cômodas, poltronas e guarda roupas:

-“Se sentia descansada, ia até a janela, espreguiçava”.

Braços estirados para a liberdade do quarto 19.

Momentos para pensar que ela existia.

Ela é Laura.

Fica a dica.

Sala Itaú Cultural – SP

Dia 11 – Julho – 20h

Concepção e Atuação: Amanda Lyra

Direção: Leonardo Moreira

Cenário e Iluminação: Marisa Bentivegna